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Artigo - Conversando sobre tecnologia: automóveis autonômos

Por: Dr. Devanildo Damião

Para começar vamos apresentar algumas estatísticas de acidentes automobilísticos. Nos EUA, a maior frota do planeta, registram seis milhões de acidentes por ano, equivalente a um prejuízo de mais de US$ 160 bilhões (R$ 401 bilhões), quase dez vezes a soma anual da riqueza de Guarulhos.
 
Enquanto que no Brasil a situação também é alarmante, em 2012, 507.915 pessoas receberam o benefício indenizatório por causa de acidentes no trânsito e em 2011; ocorreram 153.631 internações de vítimas de acidentes de trânsito; e em 2010 registrou-se perto de 41 mil mortes no País. 

Os números apresentados pela Organização Mundial da Saúde são estarrecedores, caso nada for feito, a OMS estima que deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030, sendo que entre 20 e 50 milhões sobreviverão com traumatismos e feridas. Os acidentes de trânsito representam a 3ª causa de mortes na faixa de 30 a 44 anos; a 2ª na faixa de 5 a14 e a 1ª na faixa de 15 a 29 anos de idade.

A investigação das causas apontam que 90% são causados por falhas humanas, motivadas por imperícias, distração e falta de responsabilidade. Parece mentira, mas a melhor maneira de diminuir os acidentes é retirar o elemento humano detrás do volante. Então, aquela ideia que parecia ser somente de ficção, torna-se realidade com o carro autônomo, o qual é sem dúvida, mais seguro, com recursos que superam a limitada percepção humana.

Ao mesmo tempo, utiliza dados cartográficos precisos (a exata precisão da largura da pista, localização de placas de trânsito e outras coisas), que permitem análises para antecipar cruzamentos, parar diante da aproximação de risco de outro veículo, desviar de obstáculos e veículos, e outras manobras visando à segurança do motorista. O impacto na mobilidade urbana seria positivo por meio de viagens mais rápidas e as empresas de logística ganhariam em produtividade.

Os projetos buscam reproduzir a inteligência humana, nas tomadas de decisões ao dirigir, portanto, repleta de diversos sensores de recepção, processadores potentes e sistemas de acionamento instantâneo, além de instrumentos de inteligência artificial, para aprender com a experiência.

Entende-se que a produtividade das pessoas irá aumentar, aproveitando o tempo de viagem para desenvolver atividades como trocar e-mails, fazer a leitura de um relatório, participar de videoconferências ou fazer uma aula on-line.
 
Grandes empresas promovem uma corrida para estar na dianteira deste novo padrão tecnológico, o qual pode até mesmo afetar o conceito de propriedade dos automóveis, o qual poderá se tornar somente um instrumento para o serviço de mobilidade.




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