Criar e preservar empresas para gerar empregos e arrecadação
Dentre os inúmeros problemas econômicos, políticos e sociais que nos afetam, um dos principais é o desemprego. O Trabalho tem papel fundamental na manutenção das famílias, permitindo o acesso aos elementos básicos: educação, moradia e saúde com efeitos na moral da sociedade.
Nos últimos anos, passamos por graves problemas que retiraram mais de 14.2 milhões de pessoas do mercado de trabalho no País, afetando de forma direta aproximadamente 57 milhões, cerca de 25% da população.
Na cidade de Guarulhos estima-se um déficit de mais de 60 mil empregos, impactando na diminuição da atividade econômica com a redução do dinheiro que circula na economia: a cidade fica mais pobre.
O cenário sofre impactos de fatores macroeconômicos. Mas o desafio é buscar desenvolver instrumentos locais que possam amenizar a perversa situação. Um dos aspectos envolve a qualificação de mão de obra em sintonia entre a demanda empresarial e a oferta de mão de obra.
Outra linha envolve o apoio ao empreendedorismo, o projeto do MEI – Micro Empreendedor Individual – é meritório na perspectiva de tirar da informalidade, mas limitado no que tange ao processo arrecadatório local e geração de vantagens competitivas aos Municípios.
O desafio é criar empresas altamente competitivas e inovadoras. A experiência de Guarulhos aponta para as incubadoras de empresas tecnológicas, as quais propiciam o desenvolvimento de novas empresas, as startups.
Quando uma empresa inovadora é constituída e se torna competitiva, a cidade alcança inúmeras benesses como arrecadação de impostos, mão de obra qualificada, oferta de empregos, know-how de negócios e a criação de uma nova cadeia de valor, ou seja, torna-se um ativo gerador de recursos econômicos.
A defesa do projeto da Incubadora alicerça-se na perspectiva de tornar a cidade uma centralidade estruturada na inovação tecnológica. Hoje, para ilustrar, a cidade apresenta um grande déficit na oferta de serviços de tecnologia da informação e comunicação, recorrendo a São Paulo para atender à crescente demanda.
A cultura que foi formada com a nossa Incubadora Tecnológica, verdadeiro embrião de ambientes mais evoluídos, como o Parque Tecnológico, não pode ser descontinuada. A base estruturante do sistema de inovação passa necessariamente pela consideração da Academia, Empresas e Poder Público.
A discussão do projeto não pode ficar isolada em questões pontuais, relacionada ao tipo de empresa que irá integrar o projeto. A experiência demonstra que a dinâmica mercadológica possui autonomia, cabendo somente o posicionamento de critérios.
Portanto, continuamos firmes no propósito de oferecer à cidade um projeto sustentável e estruturado, que ofereça oportunidades à população, competitividade às empresas e fortalecimento da academia. A Incubadora representa o compromisso da cidade com a Inovação.
• 18 de maio de 1999: fundação da AGENDE;
• Maio a outubro de 1999: articula a elaboração e apoio
à aprovação do conjunto de leis denominado SIM Guarulhos, vigente até hoje, que
estimula a vinda de novas empresas e incentiva as empresas locais a
permanecerem em Guarulhos;
• Outubro de 2000: promove a assinatura de convênio com
o MEC em que a AGENDE assumiu a gestão da Escola Técnica Federal de Guarulhos
até 2005, período em que – com recursos de mais de R$ 2,5 milhões do programa
PROEP financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – equipou
completamente a escola, incluindo diversos laboratórios;
• Setembro de 2001: inauguração formal do braço
educacional da AGENDE, o CPT (Centro de Educação Profissional e Tecnológica de
Guarulhos), que atendeu mais de 11.000 alunos da cidade no Campus da Escola
Técnica da Vila Rio, entre cursos técnicos do 2º grau, cursos financiados pelo
FAT e cursos de capacitação de curta duração, até o ano de 2005, quando a
AGENDE devolveu a posse do Campus à Escola Técnica Federal de São Paulo (hoje
IFSP); a partir de então o CPT continuou com a gestão de diversos cursos de
capacitação para o trabalho na nova sede da Av. Tiradentes e em outros locais;
• Dezembro de 2002: a AGENDE é qualificada como OSCIP
(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público);
• 2003/2004: participa ativamente da discussão do Plano
Diretor do município, contribuindo com novos conceitos sobre o desenvolvimento
local, como o Entorno do Aeroporto;
• 2003 a 2006: participa ativamente de diversas audiências
públicas levantando as bandeiras de defesa de vinda do Rodoanel, da necessidade
urgente da expansão do Aeroporto e da criação de um sistema viário de
interligação entre esses equipamentos logísticos e a cidade;
• Outubro de 2005: a AGENDE inaugura o seu programa de
empreendedorismo e desenvolvimento local – a Incubadora Tecnológica – em um
convênio firmado com o SEBRAE/Guarulhos e com o apoio do CIESP/Guarulhos,
ACE/Guarulhos, ASEC e Prefeitura de Guarulhos. O programa incentiva projetos de
negócios viáveis que alavanquem empresas de base tecnologicamente moderna,
atraindo conhecimento e inovação ao processo de desenvolvimento econômico de
Guarulhos e Região;
• 2006: associa-se à ANPROTEC e passa a participar de
todos o Seminários e Congressos anuais da principal entidade nacional voltada
ao desenvolvimento tecnológico;
• Maio de 2007: inaugura o Banco de Dados de Indicadores
Socioeconômicos de Guarulhos (BDISEG) com a proposta de apresentar informações
qualificadas para servir de referência para a tomada de decisões do poder
público, investidores e sociedade;
• 2008: articula o apoio no município à pesquisa da
FAPESP/PGT USP que propõe a criação do Parque Tecnológico Guarulhos;
• Maio de 2009: a Incubadora Tecnológica se instala em
nova sede em Cumbica, em prédio alugado pela Prefeitura e reformado pela
AGENDE; instalação do NÚCLEO DO PARQUE TECNOLÓGICO na mesma sede da Incubadora
Tecnológica;
• Abril de 2010: a AGENDE lança a revista ANÁLISE
GUARULHOS desenvolvida pela Equipe Técnica da AGENDE, composta por
especialistas nas áreas de Ambientes de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento
Local, com o objetivo de proporcionar à comunidade da cidade de Guarulhos
instrumentos de análise de informações qualificadas e contextualizadas sobre o
Município;
• Março de 2011: a AGENDE incorpora ao seu estatuto e
razão social o termo INOVAÇÃO, passando a se chamar Agência de Desenvolvimento
e INOVAÇÃO de Guarulhos;
• 2011: elaboração de sugestão de minuta de Lei
Municipal de Inovação;
• 2009 a 2013: a AGENDE apoia e divulga as Pesquisas e
Estudos Técnicos que apontam a necessidade do Parque Tecnológico Guarulhos,
levanta sugestões para sua modelagem e propõe à DERSA e PMG o acordo de permuta
entre dívidas tributárias e terreno e articula diversas ações que contribuem
para viabilizar a área para o Parque no final de 2013;
• 2012: a Incubadora Tecnológica AGENDE Guarulhos é credenciada no Sistema Paulista de Incubadoras e ganha caráter internacional através da ANPROTEC;
• 2011 a 2014: participa de diversas Missões
Internacionais, em conjunto com a prefeitura e outras Entidades, visando trazer
ao município experiências internacionais de sucesso em Ambientes de Inovação
Científica e Tecnológica, firmados diversos Acordos de Cooperação Técnica com
Instituições de Ensino e Parques Tecnológicos nacionais e internacionais, com
destaque para o Tagus Park, o Parque Tecnológico de Andalucia, Biocant e Parque
de Pando;
• 2012 e 2013: A AGENDE é contratada pela Prefeitura de
São Paulo para a criação de 5 Núcleos de Desenvolvimento, similares à AGENDE,
nas áreas das Subprefeituras de Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus, Pirituba
e Capela do Socorro tem aprovados Projetos de pesquisa apoiados pelo CNPQ;
• 2015: É instituído o Núcleo de Pesquisa Agende
Guarulhos, onde são realizados estudos sobre a conjuntura da cidade, como os
boletins com dados de emprego e aeroportuário e estudos temáticos que são
publicados na Revista Análise Guarulhos;
• 2016 – Participação na Frente Parlamentar da Reforma Tributária.