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Carro Elétrico


“A busca da solução híbrida aparece viável, pois reduz a dependência e riscos de paradas”

 

Momentos como o atual, em que a gasolina está cara e com perspectiva de aumento e o álcool disparou, tornando-se inviável economicamente (somente é vantajoso quando o preço não ultrapassa 70% em relação ao preço da gasolina), são propícios para se discutir alternativas, e seguramente o carro elétrico aparece na discussão.
Os principais aspectos que tornam o carro elétrico inviável no momento estão relacionados à autonomia de uso, para exemplificar: quando você liga a geladeira, ela fica ligada diretamente na fonte de energia. Já o celular não fica na tomada todo o tempo e torna-se necessário carregar a bateria constantemente, ou seja, quem alimenta a energia do celular é a sua bateria. Também é importante frisar que os celulares somente se tornaram menores com a evolução de tecnologias que permitiram diminuir os tamanhos e aumentar o rendimento. Para esclarecer, observe que os ônibus elétricos ficam ligados por uma haste aos cabos elétricos, mas perdem mobilidade, são mais suscetíveis a quebras e com rendimento limitados, pois maior velocidade aumenta o consumo de energia.
Tais fatos mostram que existe um caminho a ser percorrido, mas o gargalo tecnológico é bastante explícito. As principais pesquisas são direcionadas para melhorar as condições de armazenamento de energia para posteriormente ser consumida nos automóveis. As principais montadoras têm realizado pesquisas nesse aspecto e a busca da solução híbrida aparece como viável, pois reduz a dependência e riscos de paradas inesperadas.
Quanto à produção de baterias, as técnicas mais avançadas estão no campo das compostas por lítio-íon, indicadas para carros elétricos e híbridos, com o domínio tecnológico em algumas empresas na Ásia. O governo dos EUA não quer ficar para trás e incentiva o desenvolvimento dessa indústria para potencializar o poderio americano. Por isso, o departamento de energia dos EUA ajudou a financiar alguns programas, com recursos de US$ 2 bilhões criados sob a Lei de Recuperação e Reinvestimento de 2009.
Para viabilizar os avanços, uma única empresa recebeu US$ 249 milhões em financiamento do governo para duas unidades, que são combinados com capital privado. O movimento está apresentando resultados, visto que há alguns anos, as empresas americanas poderiam fazer apenas 2% de baterias para veículos híbridos e elétricos. O presidente Obama anunciou que tem como objetivo elevar a capacidade, e quer a aumentar a participação dos EUA a 40% da capacidade do mundo, ou seja, ele não quer participar desse jogo mais sim ser o grande protagonista.




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