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TECNOPUC: uma década de inovação
Dr. Devanildo
Damião
•
Mestre e Doutor em Gestão Tecnológica - USP
• Pesquisador do Núcleo PGT - USP
• Coordenador do Núcleo Acadêmico e do Núcleo do Pq Tecnológico da AGENDE
• Pesquisador do Núcleo PGT - USP
• Coordenador do Núcleo Acadêmico e do Núcleo do Pq Tecnológico da AGENDE
Quando se fala em parques tecnológicos em operação no Brasil, necessariamente deve ser apontado como referência de sucesso o projeto do Tecnopuc, de Porto Alegre, e que está completando 10 anos de existência.
O Tecnopuc é o ambiente de inovação que tem concepção mais próxima com os modelos americanos de parques tecnológicos.
Especificamente, os resultados são bastantes animadores, com geração de mais de seis mil empregos diretos de alto padrão, além de quase 100 empresas, tais como Microsoft, Accenturc, Thou- ghtWorks, Dell eHP.
Um dos pontos altos do projeto e a relação entre a universidade e as empresas, com a articulação entre alunos e empresários. Existe uma dinâmica produtiva de projetos que se desenvolvem ativados pelas demandas das empresas e a busca de soluções dos pesquisadores.
O ambiente de fertilização do conhecimento é tão bem sucedido que o Parque Tecnológico ampliou a sua atuação com mais 20 empresas, com a aquisição de um novo lócus em Viamão (um dos maiores municípios de Porto Alegre).
Mesmo desenvolvido sob uma perspectiva diferente dos parques de terceira geração, como o de Guarulhos, o Tecnopuc já ganhou maturidade, permitindo analisar detalha¬damente os seus processos.
Outro bom acontecimento foi a realização do Fórum de Parques Tecnológicos, na última semana, com a apresentação de algumas experiências de outras localidades.
Cabe ressaltar o esforço da Prefeitura de Guarulhos, por meio da SDE.
O modelo de São José dos Campos mostrou-se bastante interessante, na sua concepção, na arquitetura imobiliária e também na definição clara dos aspectos de gestão e governança.
Este caso já foi bastante discutido na cidade. Em 2009, foi promovida uma grande comitiva para visitar este parque tecnológico. Na ocasião, era dirigido pelo hoje ministro Marco Antonio Raupp. Destaca-se sempre a amplitude de recursos envolvidos na operação, próximos a RS 2 bilhões.
Outra experiência a se destacada e que conhece mos com profundidade é de Sorocaba, cidade com características bem similares à de Guarulhos. No que tange aos aspectos de governança e gestão, a constituição de uma empresa para a gestão do patrimônio e de uma associação (depois titulada como OS) para as atividades de ciência tecnologia, inovação e articulação parece ser ideal.
Dois outros pontos importantes são a perspectiva de utilizar o Parque Tecnológico como uma âncora de atração para a qualificação da base dei ciência, tecnologia e inovação e apresentar a vocação da indústria metalmecânica.
As experiências do Rio de Janeiro e da Bahia são interessantes, mas não replicáveis dado o falo de que envolvem elementos peculiares. A do Rio de Janeiro, pela perspectiva do pré-sal e a sua posterior regulação, fato que permitiu atrair as empresas. E a da Bahia, por que centrada na perspectiva de canalização do apoio institucional para um único projeto, somada à necessidade de requalificação de um espaço.
O Tecnopuc é o ambiente de inovação que tem concepção mais próxima com os modelos americanos de parques tecnológicos.
Especificamente, os resultados são bastantes animadores, com geração de mais de seis mil empregos diretos de alto padrão, além de quase 100 empresas, tais como Microsoft, Accenturc, Thou- ghtWorks, Dell eHP.
Um dos pontos altos do projeto e a relação entre a universidade e as empresas, com a articulação entre alunos e empresários. Existe uma dinâmica produtiva de projetos que se desenvolvem ativados pelas demandas das empresas e a busca de soluções dos pesquisadores.
O ambiente de fertilização do conhecimento é tão bem sucedido que o Parque Tecnológico ampliou a sua atuação com mais 20 empresas, com a aquisição de um novo lócus em Viamão (um dos maiores municípios de Porto Alegre).
Mesmo desenvolvido sob uma perspectiva diferente dos parques de terceira geração, como o de Guarulhos, o Tecnopuc já ganhou maturidade, permitindo analisar detalha¬damente os seus processos.
Outro bom acontecimento foi a realização do Fórum de Parques Tecnológicos, na última semana, com a apresentação de algumas experiências de outras localidades.
Cabe ressaltar o esforço da Prefeitura de Guarulhos, por meio da SDE.
O modelo de São José dos Campos mostrou-se bastante interessante, na sua concepção, na arquitetura imobiliária e também na definição clara dos aspectos de gestão e governança.
Este caso já foi bastante discutido na cidade. Em 2009, foi promovida uma grande comitiva para visitar este parque tecnológico. Na ocasião, era dirigido pelo hoje ministro Marco Antonio Raupp. Destaca-se sempre a amplitude de recursos envolvidos na operação, próximos a RS 2 bilhões.
Outra experiência a se destacada e que conhece mos com profundidade é de Sorocaba, cidade com características bem similares à de Guarulhos. No que tange aos aspectos de governança e gestão, a constituição de uma empresa para a gestão do patrimônio e de uma associação (depois titulada como OS) para as atividades de ciência tecnologia, inovação e articulação parece ser ideal.
Dois outros pontos importantes são a perspectiva de utilizar o Parque Tecnológico como uma âncora de atração para a qualificação da base dei ciência, tecnologia e inovação e apresentar a vocação da indústria metalmecânica.
As experiências do Rio de Janeiro e da Bahia são interessantes, mas não replicáveis dado o falo de que envolvem elementos peculiares. A do Rio de Janeiro, pela perspectiva do pré-sal e a sua posterior regulação, fato que permitiu atrair as empresas. E a da Bahia, por que centrada na perspectiva de canalização do apoio institucional para um único projeto, somada à necessidade de requalificação de um espaço.
