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Com queda nas Exportações, déficit comercial no 1º trimestre de 2014 chega a US$ 6,07 bilhões

MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Balança comercial de março tem superávit de US$ 112 milhões

Brasília (1° de abril) - No mês de março, os embarques brasileiros ao exterior superaram as compras externas, resultando em um superávit de US$ 112 milhões. O saldo positivo mensal foi resultado de exportações de US$ 17,628 bilhões (média diária de US$ 927,8 milhões) e importações de US$ 17,516 bilhões (média de US$ 921,9 milhões). Pela média, houve aumento de 16,5% sobre os embarques de fevereiro de 2014 (US$ 796,7 milhões) e sobre março de 2013 (média de US$ 966 milhões) as exportações registraram retração de 4%. Já as importações tiveram crescimento de 2,1% em março, em relação a fevereiro (média de US$ 903 milhões), e queda de 3,8% sobre o mesmo período de 2013 (média de US$ 957,9 milhões). A corrente de comércio chegou a US$ 35,144 bilhões.

No acumulado do ano, as vendas ao exterior totalizaram US$ 49,588 bilhões. Pela média diária (US$ 812,9 milhões), houve redução de 4,1% em relação aos três primeiros meses de 2013 (US$ 847,3 milhões) e as compras externas chegaram a US$ 55,660 bilhões (média de US$ 912,5 milhões), o que representou uma queda de 2,2% sobre o mesmo período de 2013 (US$ 933,2 milhões). A corrente de comércio foi de US$ 105,248 bilhões e o saldo comercial ficou negativo em US$ 6,07 bilhões.

Em entrevista coletiva realizada no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para comentar os resultados da balança comercial,  o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (Deaex), Roberto Dantas, informou que a balança de petróleo e derivados (com déficit US$ 4,548 bilhões) teve grande peso para o resultado geral da balança comercial brasileira.  “A conta petróleo responde por 75% do saldo negativo do comércio exterior brasileiro no primeiro trimestre de 2014”, disse. Mas, segundo o diretor do Deaex, há uma tendência de superávit para 2014. “A nossa expectativa é que a partir do aumento da produção de petróleo tenhamos, já no segundo semestre, uma melhora significativa deste resultado, gerando mais exportação e uma redução do déficit comercial”. Dantas destacou, ainda, o bom desempenho de outros produtos. “Trabalhamos com a expectativa de fechar o ano com saldo positivo por conta da melhora da conta petróleo e das exportações de produtos como soja e carne in natura”.

O trimestre teve recorde nos embarques de soja em grão (US$ 4,551 bilhões, e aumento de 84,4% em relação ao mesmo período de 2013); de carne bovina in natura (US$ 1,345 bilhão; crescimento de 14,7%) e de couros e peles (US$ 700 milhões; crescimento de 27,3%), entre outros.
 
Os principais países de destino das exportações, no acumulado do ano, foram China (US$ 9,6 bilhões); Estados Unidos (US$ 5,8 bilhões); Argentina (US$ 3,6 bilhões); Países Baixos (US$ 2,9 bilhões); e Japão (US$ 1,5 bilhão). E os principais países de origem das importações brasileiras foram: China (US$ 9,7 bilhões); Estados Unidos (US$ 8,8 bilhões); Alemanha (US$ 3,5 bilhões); Argentina (US$ 3,3 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 2,4 bilhões).




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