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Boletim Informativo da AGENDE: panorama do emprego em Guarulhos em agosto de 2015
1. O cenário de austeridade fiscal, diminuição de consumo e dificuldade de crédito permanece condicionando as estratégias das empresas na perspectiva de corte de custos, atingindo o emprego. A desvalorização cambial que tende a incentivar a produção local ainda não foi sentida, dado que os contratos para exportação são complexos e demandam meses para serem executados.
2. Os dados são negativos e pouco animadores no curto prazo, um atenuante é que com a desvalorização cambial as importações tornam-se mais caras, aumentando a possibilidade de produção local, seguramente, o efeito do câmbio no custo Brasil já foi eliminado. O contraponto é que os produtos importados tornam-se mais caros localmente, diminuindo o poder de consumo.
3. Confrontando o estoque das maiores cidades, em relação à quantidade de empregos, Guarulhos permanece em 15º no total de vagas de trabalho, sendo a terceira maior empregadora no Estado de São Paulo, atrás da capital e da cidade de Campinas que apresenta 88 mil vagas a mais.
4. Em agosto, o saldo de empregos em Guarulhos ficou em 1.348 postos de trabalhos extintos, sendo a indústria de transformação (-1.053) o setor que mais demitiu no período. Este segmento apresenta redução de 7.327 vagas no período de janeiro a agosto de 2015, superior a 7% do estoque de empregos, cerca de 60% das perdas no estoque de empregos total da Cidade (12.111) vêm deste setor.
5. As atividades que mais demitiram no mês de agosto estão concentradas em serviços, indústria de transformação e construção civil. O transporte rodoviário de cargas, responsável pela maior perda no período, corrobora a tese de que os serviços na ponta da cadeia de valor são os que sofrem mais rapidamente o impacto de crises como a atual.
6. As atividades de maior intensidade tecnológica demandam maior curva de aprendizagem e treinamentos, gerando maior estabilidade, pois são passíveis de maior investimento nas empresas. Considerando a cidade de Guarulhos, o mês de janeiro foi positivo para as atividades de alta intensidade tecnológica (1,96%) e, apesar de apresentar índices negativos nos meses posteriores, nenhum foi menor do que -3%, chegando a agosto com -2,72% do estoque que possuía no mesmo período anterior. Tal não ocorre com as atividades de menor intensidade tecnológica, média-alta, média-baixa e baixa que exibem retração no estoque de empregos desde o início do ano e que chegam ao oitavo mês com -10%, -11,28% e -8,07%, respectivamente.
2. Os dados são negativos e pouco animadores no curto prazo, um atenuante é que com a desvalorização cambial as importações tornam-se mais caras, aumentando a possibilidade de produção local, seguramente, o efeito do câmbio no custo Brasil já foi eliminado. O contraponto é que os produtos importados tornam-se mais caros localmente, diminuindo o poder de consumo.
3. Confrontando o estoque das maiores cidades, em relação à quantidade de empregos, Guarulhos permanece em 15º no total de vagas de trabalho, sendo a terceira maior empregadora no Estado de São Paulo, atrás da capital e da cidade de Campinas que apresenta 88 mil vagas a mais.
4. Em agosto, o saldo de empregos em Guarulhos ficou em 1.348 postos de trabalhos extintos, sendo a indústria de transformação (-1.053) o setor que mais demitiu no período. Este segmento apresenta redução de 7.327 vagas no período de janeiro a agosto de 2015, superior a 7% do estoque de empregos, cerca de 60% das perdas no estoque de empregos total da Cidade (12.111) vêm deste setor.
5. As atividades que mais demitiram no mês de agosto estão concentradas em serviços, indústria de transformação e construção civil. O transporte rodoviário de cargas, responsável pela maior perda no período, corrobora a tese de que os serviços na ponta da cadeia de valor são os que sofrem mais rapidamente o impacto de crises como a atual.
6. As atividades de maior intensidade tecnológica demandam maior curva de aprendizagem e treinamentos, gerando maior estabilidade, pois são passíveis de maior investimento nas empresas. Considerando a cidade de Guarulhos, o mês de janeiro foi positivo para as atividades de alta intensidade tecnológica (1,96%) e, apesar de apresentar índices negativos nos meses posteriores, nenhum foi menor do que -3%, chegando a agosto com -2,72% do estoque que possuía no mesmo período anterior. Tal não ocorre com as atividades de menor intensidade tecnológica, média-alta, média-baixa e baixa que exibem retração no estoque de empregos desde o início do ano e que chegam ao oitavo mês com -10%, -11,28% e -8,07%, respectivamente.
