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AGENDE promoveu dia 12/11 palestra para analisar a atual Conjuntura Econômica do Brasil
A AGENDE Guarulhos realizou em seu auditório, dia 12 de novembro, uma palestra para analisar a Conjuntura Econômica Recente do Brasil. Para isso, contou com Carlos Eduardo Cavalcanti, Assessor Econômico da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), para a exposição do tema. Participaram do evento associados e diretores da AGENDE, empresários, representantes do poder público, de entidades de classe, da academia e da imprensa.
A AGENDE Guarulhos realizou em seu auditório, dia 12 de novembro, uma palestra para analisar a Conjuntura Econômica Recente do Brasil. Para isso, contou com Carlos Eduardo Cavalcanti, Assessor Econômico da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), para a exposição do tema. Participaram do evento associados e diretores da AGENDE, empresários, representantes do poder público, de entidades de classe, da academia e da imprensa.
O Presidente da AGENDE, Aarão Ruben de Oliveira, iniciou o evento agradecendo a presença de todos e lembrou que recentemente ele e uma comitiva da AGENDE estiveram no Techno Park, em Campinas, para assistirem à exposição do carro autônomo do instituto VEDECOM, que é apoiado pelo governo Francês com o objetivo de aquecer a economia através da inovação.
Aarão explicou que a França também passou por um árduo processo de importação de peças automotivas e isso enfraqueceu sua indústria, assim como vem acontecendo com o Brasil e a saída que eles encontraram para se reindustrializarem foi apostar em inovação. Hoje, existem várias empresas como a Valeo, Continental, entre muitas outras, que estão desenvolvendo esse projeto, que têm que se reindustrializar para atender a essas novas demandas.
“Como a AGENDE tem em seu próprio nome o termo Inovação (AGENDE – Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos) nós achamos por bem continuar com esses eventos, focando na Inovação para o desenvolvimento econômico de Guarulhos e região. Já tivemos as palestras do Dr. Guilherme Ary Plonski, do Jorge Hori sobre reindustrialização e hoje temos o privilégio de contar com a presença de Carlos Cavalcanti para abordar a Atual Conjuntura Econômica do Brasil e quais são as possíveis saídas desta crise”, finalizou Aarão Ruben.
Aarão explicou que a França também passou por um árduo processo de importação de peças automotivas e isso enfraqueceu sua indústria, assim como vem acontecendo com o Brasil e a saída que eles encontraram para se reindustrializarem foi apostar em inovação. Hoje, existem várias empresas como a Valeo, Continental, entre muitas outras, que estão desenvolvendo esse projeto, que têm que se reindustrializar para atender a essas novas demandas.
Entrega de Certificado ao Palestrante Carlos Cavalcanti
“Como a AGENDE tem em seu próprio nome o termo Inovação (AGENDE – Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos) nós achamos por bem continuar com esses eventos, focando na Inovação para o desenvolvimento econômico de Guarulhos e região. Já tivemos as palestras do Dr. Guilherme Ary Plonski, do Jorge Hori sobre reindustrialização e hoje temos o privilégio de contar com a presença de Carlos Cavalcanti para abordar a Atual Conjuntura Econômica do Brasil e quais são as possíveis saídas desta crise”, finalizou Aarão Ruben.
Diretor do Ciesp-Guarulhos, Mauricio Colin e o Secretário Geral da AGENDE, Roberto Marchiori
Cavalcanti, em sua exposição da atual Conjuntura Econômica do Brasil falou da crise política que precisa ser solucionada e da crise fiscal que precisa ser resolvida para dar mais segurança aos investidores. É importante que ambas as condições sejam sanadas, e isso pode ser feito em curto prazo. No caso político, basta os representantes do povo se entenderem e para isso é necessário uma Agenda mais clara de governo que unifique as forças políticas. Quanto a fiscal, o governo deve cortar mais gastos ou aumentar impostos. No caso de aumento ou de novos impostos, isso pode afetar ainda mais a sociedade, mas mesmo assim trará equilíbrio para as contas públicas e fará com que os investidores tenham mais confiança no Brasil.
Carlos apontou uma terceira crise que é mais relacionada a fatores mais estruturantes, como a reforma fiscal, investimento em infraestrutura e logística, políticas cambiais, entre outras, onde a indústria nacional tem sido afetada grandemente, fazendo com que ela perca sua competitividade e se desindustrialize. Conforme pontuou, a desindustrialização está mais relacionada a aspectos estruturais, do que por influências negativas sazonais, pois em 2012, antes da crise política e fiscal que se iniciou em 2014, o Brasil já via a participação da indústria declinar ante ao PIB (Produto Interno Bruto).
Para ele, a crise industrial só pode ser superada se o Governo der incentivos fiscais às indústrias, como redução de alguns impostos. Para isso, será importante fazer a reforma tributária; melhorar os juros que os bancos cobram em empréstimos, pois a indústria precisa investir em novas máquinas e equipamentos. Com as atuais taxas de juros, isso fica inviabilizado. Retomar investimentos em infraestrutura e logística e, por fim, investir em programas de Inovação, pois sem inovação os produtos nacionais ficam ultrapassados e são substituídos por produtos importados.
“Vejo que a desoneração tributária, o programa de investimento em infraestrutura e logística, a reindustrialização e a inovação devem ser encaradas por nosso Governo como uma Agenda permanente de esforços políticos para que o Brasil tenha condições de retomar o crescimento econômico à altura de sua extensão territorial e mercado, dado sua grande população. Caso contrário alguns economistas preveem crescimento de apenas 0,3% em média, neste quinquênio (2015 a 2019), sendo que neste ano a previsão é de queda do PIB, comparado ao ano passado, de 3% e para o ano que vem de 1,5%. Mas, se a reforma estruturante for levada a cabo, poderemos crescer muito mais que isso neste quinquênio e sair desta crise mais fortes”, observou Cavalcanti.
O Dr. Devanildo Damião, Coordenador Especial Técnico Científico da AGENDE, salientou a importância da discussão do tema e da necessidade de colocar a indústria como protagonista da discussão sobre o desenvolvimento econômico no País, além da experiência do Cavalcanti como formulador de políticas industriais. Destacou que a exposição do tema é importante, dado que Cavalcanti é um especialista de renomada competência e que conduz uma equipe na ABINEE com produção de análises e indicadores, entre elas: cenários econômicos, análise conjuntural, produção física, balança comercial, avaliação setorial, desempenho setorial e perspectivas, entre outros.
Para ele, a crise industrial só pode ser superada se o Governo der incentivos fiscais às indústrias, como redução de alguns impostos. Para isso, será importante fazer a reforma tributária; melhorar os juros que os bancos cobram em empréstimos, pois a indústria precisa investir em novas máquinas e equipamentos. Com as atuais taxas de juros, isso fica inviabilizado. Retomar investimentos em infraestrutura e logística e, por fim, investir em programas de Inovação, pois sem inovação os produtos nacionais ficam ultrapassados e são substituídos por produtos importados.
O Dr. Devanildo Damião, Coordenador Especial Técnico Científico da AGENDE, salientou a importância da discussão do tema e da necessidade de colocar a indústria como protagonista da discussão sobre o desenvolvimento econômico no País, além da experiência do Cavalcanti como formulador de políticas industriais. Destacou que a exposição do tema é importante, dado que Cavalcanti é um especialista de renomada competência e que conduz uma equipe na ABINEE com produção de análises e indicadores, entre elas: cenários econômicos, análise conjuntural, produção física, balança comercial, avaliação setorial, desempenho setorial e perspectivas, entre outros.
Devanildo Damião e Carlos Cavalcanti
