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Missão Avellaneda foi um sucesso! Agora, é preciso mais um passo!
Daniele Pestelli – Diretor Titular do CIESP Guarulhos
No dia 19 de novembro, uma comitiva empresarial liderada por mim esteve em Avellaneda, cidade industrial da província de Buenos Aires (região metropolitana). Pela segunda vez na história do CIESP Guarulhos, firmamos um protocolo de intenções com a UIAv: Unión Industrial de Avellaneda, visando fomentar o intercâmbio comercial, tecnológico e científico entre os industriais das duas cidades. A receptividade do presidente da UIAv. Alberto S. Santoro, assim como de seu antecessor, Juan Quetglas, e toda a diretoria, foi extraordinária, com muita fidalguia. E houve mesmo a prospecção de novos negócios durante a visita. Conosco também estava o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida; o atual presidente da ASEC, Roberto Marchiori; o futuro presidente Aarão Ruben de Oliveira, o secretário da SDE, Antonio Carlos de Almeida; diretores, industriais, num grupo de cerca de 20 empreendedores.
Sebastião Almeida firmou com o Intendente local, Jorge Ferraresi, outro protocolo de intenções, cujo documento reconhece tanto o CIESP quanto a UIAv como entidades representativas dos respectivos parques industriais, concedendo, ainda, tratamento especial aos cidadãos de ambas as cidades e nacionalidades, sempre respeitando os acordos internacionais firmados pelos governos dos dois países.O embaixador brasileiro acreditado na Argentina, Ênio Cordeiro, também nos recebeu na Embaixada com muita lhaneza.
Chamou-nos a atenção o lema ostentado pela UIAv: Sin industria no hay nación! (Sem indústria não há nação!) foi formulado ainda no final do século XIX por um industrial que enxergava muito além do seu tempo. Gostei e pedi permissão para utilizar o slogan acrescentando: "Sem inovação, não há indústria!"
Porque na verdade é isso mesmo. Foi o processo de industrialização que consolidou os estados nacionais.
E agora, com a globalização, impõe-se a permanente inovação dos métodos e processos de fabricação. Chega de ver os produtos chineses tomarem o território brasileiro (e de outros países ocidentais também) feito um tsunâme, arrebatando empregos, capitais e disseminando a miséria por aqui. Mas é preciso desenvolver competências, investir em educação, formar engenheiros e tecnólogos e desenvolver know-how.
Em Guarulhos, o Parque Tecnológico tem que se tornar realidade imediatamente. É uma questão de necessidade premente. Uma grande área pertencente à Dersa, junto ao Dry Port, pode, em dação de pagamento para compensar passivo tributário municipal, ser o berço dessa estrutura. Depois, é preciso atrair centros universitários de excelência, como a USP, a UFESP, a UFSCAR, o ITA e outros de importância para participar de um grande projeto com parcerias público-privadas dando sustentação, além do inestimável apoio oficial.
Esse objetivo tem de ser uma obsessão de todos nós. Ou isto, ou a falácia de nosso parque industrial, abatido pela incapacidade de competitividade e pela mesmice. Avante todos os cidadãos responsáveis e todos aqueles que desejam o progresso e o desenvolvimento.
Prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida; Alberto Santoro, presidente da
sede da Unión Industrial de Avellaneda e Daniele Pestelli.
Últimas da categoriaNo dia 19 de novembro, uma comitiva empresarial liderada por mim esteve em Avellaneda, cidade industrial da província de Buenos Aires (região metropolitana). Pela segunda vez na história do CIESP Guarulhos, firmamos um protocolo de intenções com a UIAv: Unión Industrial de Avellaneda, visando fomentar o intercâmbio comercial, tecnológico e científico entre os industriais das duas cidades. A receptividade do presidente da UIAv. Alberto S. Santoro, assim como de seu antecessor, Juan Quetglas, e toda a diretoria, foi extraordinária, com muita fidalguia. E houve mesmo a prospecção de novos negócios durante a visita. Conosco também estava o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida; o atual presidente da ASEC, Roberto Marchiori; o futuro presidente Aarão Ruben de Oliveira, o secretário da SDE, Antonio Carlos de Almeida; diretores, industriais, num grupo de cerca de 20 empreendedores.Sebastião Almeida firmou com o Intendente local, Jorge Ferraresi, outro protocolo de intenções, cujo documento reconhece tanto o CIESP quanto a UIAv como entidades representativas dos respectivos parques industriais, concedendo, ainda, tratamento especial aos cidadãos de ambas as cidades e nacionalidades, sempre respeitando os acordos internacionais firmados pelos governos dos dois países.O embaixador brasileiro acreditado na Argentina, Ênio Cordeiro, também nos recebeu na Embaixada com muita lhaneza.
Chamou-nos a atenção o lema ostentado pela UIAv: Sin industria no hay nación! (Sem indústria não há nação!) foi formulado ainda no final do século XIX por um industrial que enxergava muito além do seu tempo. Gostei e pedi permissão para utilizar o slogan acrescentando: "Sem inovação, não há indústria!"
Porque na verdade é isso mesmo. Foi o processo de industrialização que consolidou os estados nacionais.
E agora, com a globalização, impõe-se a permanente inovação dos métodos e processos de fabricação. Chega de ver os produtos chineses tomarem o território brasileiro (e de outros países ocidentais também) feito um tsunâme, arrebatando empregos, capitais e disseminando a miséria por aqui. Mas é preciso desenvolver competências, investir em educação, formar engenheiros e tecnólogos e desenvolver know-how.
Em Guarulhos, o Parque Tecnológico tem que se tornar realidade imediatamente. É uma questão de necessidade premente. Uma grande área pertencente à Dersa, junto ao Dry Port, pode, em dação de pagamento para compensar passivo tributário municipal, ser o berço dessa estrutura. Depois, é preciso atrair centros universitários de excelência, como a USP, a UFESP, a UFSCAR, o ITA e outros de importância para participar de um grande projeto com parcerias público-privadas dando sustentação, além do inestimável apoio oficial.
Esse objetivo tem de ser uma obsessão de todos nós. Ou isto, ou a falácia de nosso parque industrial, abatido pela incapacidade de competitividade e pela mesmice. Avante todos os cidadãos responsáveis e todos aqueles que desejam o progresso e o desenvolvimento.
Prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida; Alberto Santoro, presidente da
sede da Unión Industrial de Avellaneda e Daniele Pestelli.
