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Prefeitura retoma demanda sobre transferência de presídios na região de Cumbica

Diário de Guarulhos
Luiz Roiz


A Prefeitura de Guarulhos volta a reivindicar junto ao Governo do Estado um melhor aproveitamento das áreas na confluência das rodovias Dutra e Helio Smidt, onde estão os dois Centros de Detenção Provisória e as penitenciárias Adriano Marrey e José Parada Neto. “A região é estratégica para a cidade e a transferência dessas instalações trariam grande benefício para o município”, disse o prefeito Almeida. O Governo do Estado responde que por enquanto não há nenhum projeto nesse sentido.

Segundo Almeida, a questão já vinha sendo tratada com simpatia no governo anterior pelo então secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl. “Podemos implementar no local projetos de grande envergadura, como um centro de exposições e convenções”, argumenta Almeida.

Na semana passada, o próprio Almeida entregou ao secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, um pedido de transferência dessas instalações penitenciárias, que hoje abrigam quase oito mil detentos.

Segundo Almeida, não se trata de tirar de Guarulhos a responsabilidade de abrigar detentos. “Existe uma área da antiga fazenda Albor com 2,8 milhões de metros quadrados, que foi desapropriada pelo Estado. Há um projeto da CDHU para a construção de 1.556 moradias populares no local, mas a área comportaria também a instalação de penitenciárias”, disse.

“Além disso, o terreno fica nas proximidades do futuro trecho Leste do Rodoanel, que começará a ser construído este ano pelo governo estadual, o que facilitaria o acesso de parentes dos presos”, argumenta Almeida.

O vereador tucano Eduardo Kamei diz que o secretário Aparecido precisa de um prazo para responder as demandas da prefeitura. “A secretaria de Desenvolvimento Metropolitano é mais um meio de articulação de políticas públicas. Ela depende de outras secretarias para desencadear ações”, disse.

Marcelo Chueiri, coordenador técnico da Agende (Agência de Desenvolvimento de Guarulhos), parabenizou a Prefeitura pela retomada da ideia. “Há mais de dez anos que a Agende condena a instalação de penitenciárias nas proximidades do Aeroporto de Guarulhos. Cumbica é a maior porta de entrada do Brasil e não se pode comprometer a segurança em seu entorno. Cabe ao Governo do Estado propor uma fórmula para resolver o problema.” Leia também:

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