Governo vai conceder a empresas privadas a construção e administração dos principais aeroportos
Diário de Guarulhos Da redação
O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, disse hoje (26) que três aeroportos começarão a passar por reformas e que essas obras serão feitas em regime de concessão, entre eles o de Cumbica. A decisão foi tomada ontem (25) pelo governo, segundo Palocci. Além de Guarulhos, também serão reformados os aeroportos Viracopos (em Campinas, SP) e Brasília. Palocci informou que o governo ainda estuda promover investimentos nos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e do Galeão, no Rio de Janeiro. “Acabamos de constituir a Secretaria de Aviação Civil. Ontem, a presidenta definiu medidas para essa secretaria já definir o critério de concessão de serviços para Guarulhos, Viracopos e Brasília. Teremos obras em regime de concessão nesses três aeroportos", disse. De acordo com Palocci, o governo quer começar logo as obras, combinando ações privadas e públicas. "Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado". Saiba mais
AEROPORTOS EM MÃOS PRIVADAS O Globo - 27/04/2011 Autor(es): agencia o globo: Chico de Gois, Geralda Doca e Martha Beck
Para Guarulhos - a atual jóia da coroa, com metade das receitas com aluguel de áreas comerciais arrecadadas pela Infraero e 35% das taxas de embarque -, os planos de concessão estão restritos à construção e exploração de novas áreas, como o terceiro terminal de passageiros. Dois terminais remotos (que servem apenas para embarque e desembarque, sem área de check-in e recolhimento de bagagens) também podem entrar no lance.
Galeão será concedido mais por pressão política do governador do Rio, Sérgio Cabral, pois suas obras já estão em andamento. Uma nova reunião na sexta-feira vai decidir os rumos do aeroporto do Rio e também de Confins. A perspectiva é que os editais de Guarulhos e Brasília saiam em maio. Entre junho e julho, seriam conhecidas as regras de Viracopos e, depois, de Confins e Galeão. A concessão deverá ter prazo entre 20 e 25 anos.