Análise Guarulhos
Com o presente documento a AGENDE tem o objetivo de proporcionar à comunidade da cidade de Guarulhos mais um instrumento de análise de informações qualificadas e contextualizadas sobre o Município, desenvolvido por sua Equipe Técnica composta por especialistas nas áreas de Ambientes de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Local.
Confira aqui a Versão Bimestral 01 do Análise Guarulhos:
Agende na Imprensa
Repercussão do Análise Guarulhos na imprensa
Tecnologia: bom para emprego
Editorial – Folha Metropolitana – 29/04/2010
Um levantamento feito pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (AGENDE) e publicada na última quarta-feira na Folha Metropolitana mostrou que Guarulhos não é uma cidade tecnológica. Isso significa que faltam na cidade empresas com tecnologia de alto grau de desenvolvimento. Significa também que o setor produtivo não tem uma melhor qualidade e os empregos não são mais estáveis porque não há um parque tecnológico na cidade, conforme explicou o presidente da AGENDE, Daniele Pestelli.
E por que é preciso melhorar tecnologicamente as indústrias na cidade? Porque GuaruIhos é a segunda cidade que mais emprega em São Paulo, atrás apenas da Capital, e a terceira no País, neste caso o Rio de Janeiro fica à frente. Quando se tem tecnologia própria o valor agregado é maior. Consequentemente, há ganhos na massa salarial e aumenta-se ainda a procura por mão de obra qualificada.
De acordo com Pestelli, outro fator positivo é que os empregos ficam mais estáveis, ou seja, não é qualquer crise que fará o empregador demitir seus funcionários qualificados. A AGENDE fez uma avaliação sobre os empregos na cidade e constatou que o setor farmacêutico é um dos poucos que detêm alta tecnologia na sua produção na cidade. É muito pouco para o município. Segundo o estudo, a concentração de empregos na cidade está nas empresas de média baixa e baixa tecnologias, como por exemplo fábrica de móveis e o setor alimentício.
O parque tecnológico, que envolve os governos municipal e estadual, atrairia ainda outras empresas de alta tecnologia para a cidade, melhorando a qualidade do emprego e a massa salarial, segundo Pestelli.
Mas, para se construir um parque tecnológico na cidade, são necessárias duas medidas: uma parceria entre Prefeitura e Estado, para que o Estado possa repassar de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões necessários para a implantação do parque e em contrapartida o município deve doar uma área de 200 mil metros quadrados. São poucas as áreas na cidade com essa dimensão.
Uma delas é a da DryPort, que fica próxima da Rodovia Ayrton Senna. A área está sendo alvo de discussão entre a empresa, a Prefeitura e o Desenvolvimento Rodoviário SA (Dersa).
Segundo Pestelli, 60% dos empregos em Guarulhos estão nas empresas de média baixa e baixa tecnologias e, portanto, reféns do humor do mercado de trabalho. Defende um parque tecnológico na cidade porque o ativo industrial é expressivo, e se não der condições para esse ativo acaba afetando negativamente o trabalhador.
De acordo com o estudo da AGENDE, o desenvolvimento de indústrias de alta intensidade tecnológica é fundamental, uma vez que, em alguns anos, esses segmentos serão responsáveis por aproximadamente 25%das exportações mundiais.
Perfil dos saldos comerciais de Guarulhos - Jornal Diário de Guarulhos – 05/05/2010
Esforço Inovador - Jornal Diário de Guarulhos – 05/05/2010
Agende aponta que a cidade não é tecnológica - Folha Metropolitana - 28/04/2010 (pagina 16)
Indústrias de média e baixa tecnologia têm 67% dos empregos - Guarulhos Hoje - 28/04/2010