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AGENDE e Prefeitura de Guarulhos fazem visita técnica ao Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.

Relatório
Objetivo:
•    Verificar pontos relevantes na experiência do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.

Participantes:
•    Paulo Gonçalves – Gerente da Agende
•    Rafael Paredes – Chefe do Gabinete da Prefeitura de Guarulhos
•    Devanildo Damião – Coordenador do Núcleo do Parque Tecnológico – Agende.

Paredes, Lauffer, Paulo e Devanildo (da esq. p/ dir.)
Pauta:
•    Visita Técnica ao Parque Tecnológico do Rio de Janeiro com Alfredo Lauffer – Diretor de Relações Institucionais PTRJ.

Informações relevantes:
VISITA AO PARQUE TECNOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO

•    A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - criou e instalou em seu campus universitário o Parque Tecnológico do Rio, com objetivo de estimular a interação entre a universidade - seus alunos e corpo acadêmico - e empresas que fazem da inovação o seu cotidiano.
•    Na Ilha da Cidade Universitária está se constituindo um condomínio de conhecimento e empreendedorismo. O Parque do Rio abriga empresas das áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação.
•    São 350 mil metros quadrados destinados a abrigar empresas de setores intensivos em conhecimento, com prioridade para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Este ambiente de convivência entre empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios.
•    A comitiva foi recebida pelo Dr. Alfredo Lauffer – Responsável pelas articulações corporativas. O programa envolveu uma visita ao Parque Tecnológico, Incubadora de Empresas Tecnológicas da COPPE e Centros de Pesquisa e desenvolvimento.
•    O Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, ligado a UFRJ, possui uma estreita ligação com a Petrobrás, sendo que vários de seus fornecedores possuem Centros de pesquisa e desenvolvimento no Parque Tecnológico.
•    No modelo de gestão do Parque Tecnológico existe um Comitê Especial com a participação da Universidade e entidades representativas. As operações financeiras são desenvolvidas por meio da Fundação da COPPE.

•    O Dr. Alfredo Lauffer pontuou que o marco para o sucesso do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro é o Pré-sal, que demandará pesquisas na fronteira do conhecimento.
•    A Petrobrás definiu que seus fornecedores mundiais deverão ter centros de pesquisa e desenvolvimento no País, fato que gerou demanda de espaços para empresas no Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.
•    O modelo de negociação de áreas é desenvolvido com base na concessão real de direito de uso, sendo que são cobradas taxas de ocupação do solo (R$ 3,00 o metro) e taxas de condomínio (R$ 4,50 o metro).
•    O processo de governança envolveu um mapeamento inicial dos conhecimentos da Universidade Federal do Rio de Janeiro que apontou para Energias, Tecnologias da Informação e Comunicação e Meio Ambiente.
•    As áreas são concedidas por contratos de concessão onerosos para as empresas que desenvolvam projetos coerentes com o Plano Diretor do Parque Tecnológico.
•    O Processo de seleção de empresas para o Parque Tecnológico do Rio de Janeiro mobiliza equipes de especialistas para analisar a sua viabilidade. Existe uma determinação para que as empresas tenham investimentos anuais mínimos de R$ 3.000.000,00 no Parque Tecnológico.
•    Foram feitas referências elogiosas ao programa do Prominp, também ao mapeamento dos Centros de Excelência da Petrobrás.
•    O modelo de gestão permite a cessão de uso dessas áreas de acordo com os objetivos do projeto e o investimento para a construção dos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento podem ser feitos pela própria empresa.
•    Para objetivar a informação, citamos o projeto da empresa americana FMC, maior fornecedora de equipamentos para produção de petróleo do mundo, que começou a construção de um centro de pesquisas. O centro vai empregar 300 engenheiros. Em construção, estão os centros de pesquisa da francesa Schlumberger, a maior prestadora de serviços para a indústria de petróleo do mundo, e da americana Baker Hughes. A Usiminas negocia a construção de um centro para pesquisar novas qualidades de aço e a americana Halliburton um centro de pesquisa.




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