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A crise da indústria é mais forte na velha indústria
Opinião
Diário de Guarulhos
A queda do desempenho da indústria no ano passado, que afetou Guarulhos, assim como a maioria das cidades industriais do País, não é um processo irreversível, sobre o qual pouco se possa fazer.
A chamada “desindustrialização” tem sua origem tanto em causas externas à própria indústria (como juros, câmbio e carga tributária) quando internas.
Num cenário de crise econômica, a indústria sofre, mas a indústria tradicional sofre ainda mais. Sem investir em pesquisa e inovação tecnológica contínua, será inevitável que setores industriais obsoletos deixem o mercado, batidos por concorrentes mais criativos e eficientes.
É um fenômeno que pode ocorrer tanto na época de vacas magras quanto nas de crescimento econômico.
No caso de Guarulhos, é pouco provável que o futuro da cidade repouse numa substituição mecânica do velho parque industrial por empresas do setor de serviços.
A economia de Guarulhos precisa de melhores indústrias, e não de menos indústrias. Precisa de indústrias mais produtivas, e não apenas de grandes empresas de comércio e serviços para ocupar os antigos galpões.
Nesse cenário, o papel do futuro Parque Tecnológico da cidade assume um proeminência inédita. Pode ser o indutor da nova industrialização criativa de Guarulhos.
Diário de Guarulhos
A queda do desempenho da indústria no ano passado, que afetou Guarulhos, assim como a maioria das cidades industriais do País, não é um processo irreversível, sobre o qual pouco se possa fazer.
A chamada “desindustrialização” tem sua origem tanto em causas externas à própria indústria (como juros, câmbio e carga tributária) quando internas.
Num cenário de crise econômica, a indústria sofre, mas a indústria tradicional sofre ainda mais. Sem investir em pesquisa e inovação tecnológica contínua, será inevitável que setores industriais obsoletos deixem o mercado, batidos por concorrentes mais criativos e eficientes.
É um fenômeno que pode ocorrer tanto na época de vacas magras quanto nas de crescimento econômico.
No caso de Guarulhos, é pouco provável que o futuro da cidade repouse numa substituição mecânica do velho parque industrial por empresas do setor de serviços.
A economia de Guarulhos precisa de melhores indústrias, e não de menos indústrias. Precisa de indústrias mais produtivas, e não apenas de grandes empresas de comércio e serviços para ocupar os antigos galpões.
Nesse cenário, o papel do futuro Parque Tecnológico da cidade assume um proeminência inédita. Pode ser o indutor da nova industrialização criativa de Guarulhos.
