Luiz Roiz
Diário de
Guarulhos
Começou na prática a assessoria que a AGENDE prestará durante um ano à Prefeitura de São Paulo. Anteontem, uma delegação paulistana conheceu projetos desenvolvidos em Guarulhos pela agência, como o da Incubadora de Empresas, o centro de capacitação profissional e o do Parque Tecnológico.
A AGENDE, entidade classificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, venceu diversas congêneres de todo o País numa disputa promovida pela Prefeitura de São Paulo para a escolha da entidade que irá estimular o associativismo, desenvolvimento econômico e inovação em diversos pontos da capital.
Estará envolvida no projeto toda a equipe técnica da AGENDE, sob a coordenação dos professores Marcelo Chueiri e Devanildo Damião. O valor do contrato de prestação de serviço gira em torno de R$ 200 mil, mas, segundo o presidente da entidade guarulhense, Aarão Ruben de Oliveira, não é o fator mais importante em torno do convênio. "Um indivíduo ou uma entidade mostram seu amadurecimento a partir do momento em que desenvolvem a capacidade de auxiliar os demais. É o que está acontecendo com a AGENDE", afirmou o dirigente, que tomou posse no último dia 18. "A assinatura desse convênio melhora a autoestima de todos, da AGENDE e de Guarulhos", avaliou Aarão.
José Alexandre Sanches e Aarão Ruben
Na prefeitura de São Paulo, o responsável pelo programa que utilizará o saber técnico da AGENDE como indutor do associativismo em algumas regiões da capital é o coordenador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, José Alexandre Sanches, que responde ao secretário Marcos Cintra. "Foi determinante para a escolha da AGENDE sua atuação consolidada no município vizinho. Acredito que o convênio poderá ser renovado para um período ainda maior", disse o coordenador ao DG.
O processo prevê a identificação de lideranças locais e das vocações econômicas visando a estruturação de projetos relacionados à realidade de cada região. Serão alvo da iniciativa três bairros na Zona Leste (Itaim, Itaquera e São Mateus) mais um na Zona Norte e outro na Zona Sul da capital, estes últimos ainda sem definição. Todas as áreas são consideradas carentes em função do elevado desemprego e baixo nível de atividade econômica. Os interlocutores da AGENDE serão as sub-prefeituras.