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Ministro reforça importância de universidades aderirem à Empresa de Pesquisa e Inovação Industrial

MCTI

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, reforçou nesta quinta-feira (18) a importância da adesão das universidades à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ele encerrou, em Porto Alegre, a 22ª edição da conferência da Associação Internacional para Gestão de Tecnologia (Iamot, na sigla em inglês), realizada pela primeira vez em um país do Hemisfério Sul.

No evento, que reuniu pesquisadores, professores, consultores e gerentes de empresas de 45 países, Raupp detalhou as estratégias do Plano Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal com o objetivo de investir R$ 32,9 bilhões em projetos de inovação que assegurem mais competitividade à economia brasileira no mercado global.

O titular do MCTI falou sobre a Embrapii ao término da palestra, dirigindo-se ao vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, uma das organizadoras do evento), Rui Vicente Oppermann. Integrante do Inova Empresa, a iniciativa é uma parceria entre o governo e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e será estruturada como organização social (OS).

Implementação

Conforme explicou Raupp, a Embrapii será implementada a partir de infraestruturas já existentes em universidades, incubadoras tecnológicas, institutos de pesquisa e organizações sem fins lucrativos voltadas a pesquisa e desenvolvimento (P&D) para tornar mais ágil a aplicação dos recursos. Selecionará, credenciará e qualificará projetos para a formação de polos de inovação associados a empresas.

Caberá à organização o papel de intermediadora nesse arranjo colaborativo, fazendo com que as iniciativas e as capacitações desses núcleos cheguem ao conhecimento dos empresários e que esses possam tirar proveito desse potencial.

“Pedimos a ajuda e a mobilização das universidades e instituições de pesquisa tecnológica para que dividam com a gente seu conhecimento, a fim de que possamos implementar de fato todo esse esforço de planejamento”, disse. “Agora é a hora de fazer. Queremos que a Embrapii faça pela inovação e tecnologia o mesmo que a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] fez para o agronegócio no Brasil, embora vivamos hoje num outro cenário.”

“Queremos implementar institutos tecnológicos que de fato estejam associados ao mercado, inclusive com monitoramento de performance “, acrescentou Raupp, que convidou o professor associado da Escola de Administração da UFRGS e  presidente da conferência no Brasil, Paulo Antonio Zawislak, a participar da fundação da empresa.

Centralidade

O ministro afirmou que é a primeira vez na história que o eixo ciência, tecnologia e inovação aparece no plano estratégico de desenvolvimento do governo. “É um patamar de investimentos nunca visto antes para o setor, com o governo disposto a correr riscos nessa área junto com as empresas, além de fortalecer e apoiar a relação das instituições de pesquisa com elas.”

Raupp anunciou que os editais públicos para a obtenção das linhas de crédito do Plano Inova Empresa serão lançados até maio para acelerar a aplicação dos recursos, referentes ao biênio 2013-2014. Também aproveitou a conferência para informar a criação da Sala de Inovação, uma secretaria de perfil técnico para a gestão do plano, a fim de reduzir a burocracia e agilizar a análise e a aprovação dos projetos inscritos.

“Outro grande desafio é fazer com que o plano perdure independentemente de interesses políticos. Para tanto, nosso propósito é contemplar a diversidade política do país, criando parcerias regionais, fazendo que essa iniciativa não seja um plano de governo e sim um plano de Estado”, ressaltou.

Saiba mais:
Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação.



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