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Governo fatura R$ 20,83 bilhões com a concessão dos aeroportos de Galeão e Confins
Os grupos Odebrecht e CCR (que administra a Via Dutra) foram respectivamente os vencedores dos leilões para a concessão dos aeroportos do Galeão (Rio) e Confins (Minas Gerais).
O governo conseguiu faturar R$ 20,83 bilhões com os dois leilões, com ágio de 251,74% em relação ao mínimo fixado para os dois aeroportos (R$ 5,9 bilhões).
O consórcio Aeroportos do Futuro, liderado pela Odebrecht, arrematou o Galeão com um lance de R$ 19 bilhões e ágio de 294% em relação ao preço mínimo (R$ 4,828 bilhões).
Esses resultados mostram o grande potencial de negócios envolvidos na gestão aeroportuária, lastreado no contínuo crescimento do transporte aéreo de passageiros e cargas no Brasil.
O valor dos lances só pode ser compreendido considerando que os aeroportos modernos envolvem inúmeras atividades comerciais e investimentos em Turismo de Negócios e de Eventos, tanto para passageiros e cargas em trânsito como para as empresas e a população nas regiões em que estão localizados.
Essa é a lógica que fundamentou a oferta de R$ 16,2 bilhões pelo qual o consórcio Invepar venceu o leilão de privatização do Aeroporto de Guarulhos em fevereiro de 2012, o que na época causou grande surpresa no mercado e no próprio Governo.
A perspectiva de grande retorno dos investimentos do GRU Airport em Cumbica com certeza levou a uma disputa mais acirrada ainda pelo controle do Galeão, o 2º mais importante aeroporto brasileiro.
A Odebrecht tem 60% do consórcio, que é formado também pela operadora Excelente BV, do grupo Changi, que administra o Aeroporto de Cingapura, considerado o mais moderno do mundo.
Saiba mais:
Diário de Guarulhos - Governo privatiza aeroportos do Galeão e Cofins
